Eu não escrevo poesia para viver para sempre.
Escrevo para morrer.
Hoje, agora.
Eu escrevo para nos destruir.
Os sóis que amaste
São escuridão em nossos olhos, fresca
e límpida. Nós somos
os assassinos esperados
pelo amanhã. E estes versos
São para o nosso grande crime:
não permanecer jamais.
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