sexta-feira, 29 de maio de 2009

Nietzsche

... Não morreu.
Mas morrerá, assim que eu matá-lo.
Renego os teus conselhos, pai enfurecido! Teu bigode me enoja.
A tua falsa força recende ao ressentimento.
Quem machucou o teu coração assim a ponto que te tornasses forte?
Quem deu tamanho faro ao teu coração para sentires assim a fraqueza?
No teu submundo não há uma flor assim, delicada e podre, que cresceu de duas sementes?
Beba com o teu Dionísio. Deite no colo de Apólo. Pois quando eu chegar,
E eu vou chegar,
Arrancarei e exibirei o verdadeiro apodrecimento dos seus corações.
E a loucura, como uma bandeirola confusa de festim, deixarei tremer
Aos teus imprompérios.

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